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Plano golpista: Militares acusados por participação chegam a Brasília
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Dois oficiais que estavam no Rio de Janeiro e foram transferidos em voos separados
- Por Camilla Ribeiro
- 05/12/2024 19h17 - Atualizado há 2 semanas
O avião que fez o transporte do tenente-coronel Rodrigo Azevedo do Rio de Janeiro para Brasília pousou na capital federal por volta das 17h.
A aeronave que transportou o general Mario Fernandes chegou horas antes, por volta das 12h.
A transferência dos militares ocorreu em aeronaves diferentes com objetivo de evitar uma possível comunicação entre eles.
Os militares irão ficar detidos no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB), sob custódia do Comando Militar do Planalto (CMP).
Os dois oficiais estavam detidos desde o último dia 19 de novembro no 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro.
Os militares foram alvos da operação Contragolpe, da Polícia Federal, que aprisionou quatro militares e um agente da polícia federal.
O grupo está sendo acusado de elaborar um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e também o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A ação criminal aconteceria, segundo investigadores, no fim de 2022, pouco antes de o novo governo ser empossado.
A transferência dos detentos foi autorizada na segunda-feira (2) pelo ministro Alexandre de Moraes, que também permitiu visitas de familiares, esposas e filhos.
Segundo a decisão, outros visitantes precisarão de uma autorização especial do magistrado.
O general da reserva, já indiciado pela PF, Mario Fernandes teria sido o responsável pela elaboração do planejamento operacional “Punhal Verde Amarelo”, ação clandestina que visava assassinar Moraes, Lula e Alckmin.